segunda-feira, 22 de abril de 2013

Como saber que está apaixonado ?

Quando se está apaixonado, basta olhar para a foto da pessoa que tu já abres um sorriso, suspiras, sentes vontade de abraça-lá, vontade de beija-la, morde-la e apertar a pessoa. Começas a ver o mundo de outra forma, aquele mundo preto e branco que antes vias agora é totalmente colorido. Tudo o que antes te incomodava agora não incomoda mais, teu pai ou tua mãe brigando contigo por exemplo. Sentes-te nas nuvens, sentes como se o sol brilhasse mais forte durante o dia.
E tudo, exactamente tudo, lembra-te a pessoa, não tem para onde fugir, para onde tu olhes no ambiente que estás tu vais sempre lembrar-te da pessoa que amas.

E tu ?

És heterossexual? Não.
És homossexual? Não.
És bissexual? Não.
Como assim? Afinal és o que? Sou HUMANA. E amo, amo muito, amo sem medo de amar. Porque tenho que julgar-me algo que a sociedade impôs sobre mim? Já não basta eu amar?
Estou tão bem assim, talvez então eu não seja humana, ou melhor, não seja deste mundo. Porque se para ser deste mundo eu tenha que deixar de amar, sinceramente, prefiro ser de qualquer outro mundo que seja, mas um mundo que aceite o meu amor, um mundo que não se incomode com o meu amor.
Retornando então a sua pergunta, o que eu sou? Sou a favor do amor, seja ele qual for.

Ciúmes

Se eu tenho ciúmes é porque eu amo-te, é porque tenho medo de te perder, tenho medo que teus lindos sorrisos não sejam mais meus, que os teus abraços sejam para outra pessoa, tenho medo que outra pessoa ensine-te as coisas que tento-te ensinar, que na tua cama se deite outra mulher e o faça deseja-la assim como sei que me desejas. Que a noite seja com ela e que tu percas horas a falar com ela, que tuas tardes sejam ocupadas para ver filmes com outro alguém e que nas tuas manhãs não sejam mais os meus "bons dias". É tudo uma questão de medo, discuto contigo é para te chamar a atenção, é para mostrar que estou aqui, que me importo, que quero-te. São ciúmes, são medos, são parvos, sou eu. Sou eu a amar-te e mesmo sem merecer e sem ter direito, com medo de te perder.